E quando nos levantamos, já estamos cansados.
Tem dia que ficamos chateados, com raiva de nós mesmos.
Temos vontade de sair de nós e darmos uma volta, ou até nos esbofetearmos, nos batermos até a raiva sair.
Nós nos sentimos uns fracos, medrosos, sem coragem de enfrentar e dizer o que realmente queremos, ou sentimos.
Parece que sempre há uma parede entre a gente e a pessoa que muito amamos.
Mesmo sem ela querer ou perceber, acaba colocando uma parede em sua frente, e não nos deixa aproximar de verdade, dizer o que queremos, ou pensamos.
Uma parede de medos, julgamentos, devido a tudo que lhe foi passado desde outras gerações.
Uma parede invisível aos olhos, principalmente para quem não a conhece bem, mas quem a conhece sente que esta parede nos afasta dela.
Isso deixa triste, e ao mesmo tempo irritada.
Ter alguém tão companheira, que está conosco quase o tempo todo, mas têm horas que está perto e distante, como se uma parede grossa nos separasse.
O medo e a culpa por não dizermos o que às vezes desejamos expressar nos consomem.
Medo e culpa são palavras que nos paralisam, nos fazem sofrer.
Impostas pela igreja, elas nos fazem achar que apenas assim iremos para o céu.
Se não sentimos nenhuma delas somos recriminados, e nos auto punimos por estarmos bem, e felizes.
Nem sempre é compreensível, ou coerente o que nos ensinam, pois Deus olha nosso coração e nos quer felizes.
Mas se estamos felizes, a sociedade nos diz que somos egoístas, e não pensamos nas pessoas que sofrem.
Mas assim como o julgamento, o medo e a ansiedade formam essa parede, também a culpa ajuda torná-la mais forte e firme a cada dia,
E procurando uma ferramenta que a derrube pra sempre.
Essa culpa faz mais que nos afastar de quem amamos, ou de mostrar quem realmente somos, ela nos impede de alcançar nosso principal objetivo: A FELICIDADE!!
O que fazer pra destruí-la, e qual ferramenta usar?
Um enigma não revelado, talvez a fé ajude nessa busca de respostas.
Talvez nunca descubramos, ou a descobriremos um dia, ou até mesmo hoje.
O que vale é a esperança, e a busca constante por respostas, ainda não obtida pelo coração.