quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CARTA DE AMOR

















Livro que me inspira a escrever.
Sonho de receber uma também.
Uma carta de amor.
Nem precisa vir dentro de uma garrafa.
O meio que vem não importa, e sim, o que está escrito.
Sua letra, seus sentimentos mais bonitos e sinceros descritos numa folha de papel que será guardada e lida por muito tempo.
Quem escreveria, exporia seu amor nos dias de hoje?
Romantismo que se apaga na correria, na praticidade do dia-a-dia, na falta de tempo.
Que triste!
Quantas eu já escrevi?
Nenhuma de resposta.
Prometi não escrever mais, mas sou eterna romântica.
Quem nunca gostaria de receber uma que seja mesmo se o amor não for recíproco?
Até o anti-romântico... Será que se recusaria a ler uma bela carta de amor?
Até o mais moderninho que acha tudo do passado brega.
Todos queriam ler, ou receber uma carta de amor.
Ler, mesmo que você não fosse a (o) amada (o) e quem mandou não fosse seu amor.
Ler só pra saber que em algum lugar existe alguém que ama e outro que é amado de um jeito tão lindo e profundo, verdadeiro.
Só pra ter a certeza que esse amor existe e que não é só sonho. Você pode ter esperança.
Que ultrapasse o careta, o preconceito... Ler apenas para sentir uma invejinha da pessoa que é amada e recebeu a carta.
Amor é expressar também com atitudes e palavras o que sente, apesar de tudo.

sábado, 9 de agosto de 2014

GABRIELLE, SER DIFERENTE É BOM






















Gabrielle é uma mulher excêntrica, diferente de suas amigas e colegas de faculdade. Com seus 22 anos já teve muitas experiências na vida, exceto vícios.
Ela viveu muitos sofrimentos, perdas e também muitas alegrias em sua vida, assim como nós. Heavy metal é sua balada favorita, embora ela escute vários outros estilos musicais. Ela nunca aceitou títulos, padrões e julgamento alheio.
Filha mais velha de três irmãos, sendo seus irmãos um casal de gêmeos de 20 anos, Ester e Maurício, os dois são estudantes de economia e muito introspectivos. Os três se davam bem, apesar das personalidades diferentes.
Gabrielle sempre fora considerada a ovelha negra desde os 14 anos, quando decidiu ser ela mesma e não escrava da sociedade em que vivemos com padrões e morais exigidas.
Ricardo de 49 anos e Clara de 48 anos, seus pais, são empresários de médio porte de uma empresa de roupas de dormir, incluindo plusize. E ela os desesperou quando começou vestir roupas no estilo gótico não definido, cortou, pintou o cabelo de verde, pôs piercings com a mesada que lhe davam. Porém, ainda lhes restava a esperança de que fosse apenas a fase da adolescência, mas infelizmente ela persistiu com suas roupas esquisitas, seu jeito irreverente, com ideais políticos e de vida que só pertenciam a ela. Nem a padrões de beleza ela seguiu_ cabelos cacheados e curtos na altura no queixo, na cor roxa, os olhos castanho-mel, altura mediana, acima do peso, ela nunca usou maquiagem, fez quatro tatuagens, mas tinha o sorriso mais cativante que alguém já viu. Sua ternura e simpatia, educação ao lidar com as pessoas surpreendiam e quebravam estigmas, preconceitos da maioria das pessoas que só vêem a aparência e julga sem conhecer o outro melhor.
Quando decidiu fazer faculdade de moda e sair de casa a sua família foi contra e tentou dissuadi-la, queriam convencê-la a fazer um curso “normal” com maior segurança financeira, como medicina... Mas foi em vão. Ela não desistiu do que queria e hoje está no penúltimo ano do curso, é uma das melhores e mora só, administra seu flat com o dinheiro que ganha no seu trabalho de meio período como assistente de um publicitário e nos fins de semana suas noites quase sempre são em heavys ou luais com amigos. Próximo ano seu plano é ir a Paris com a sua economia e ajuda dos pais. Afinal, Paris e moda, tudo a ver.
Ricardo e Clara sabem que apesar do jeito de ser da filha não ter saído como seus sonhos e planos, ela é única e especial como ela é e isso nunca interferiu nas suas responsabilidades, inteligência, independência, sempre respeitou o outro e isso os faz admirá-la e amá-la.


DIA DIFÍCIL

 Hoje está tão difícil.  Só queria desaparecer, evaporar como fumaça, e parar de dar trabalho. E ao mesmo tempo eu me sinto tão egoísta.  Te...