quarta-feira, 22 de maio de 2019

BRACE, O POTRO


Brace é um potro negro com três listras brancas envolta do pescoço, dando-lhe um charme e o diferenciando dos outros. Sua crina era cortada como um rastafari. Ele foi presente do pai ao pequeno Caio, um menino doce, de seis anos, que há poucos meses havia perdido a mãe devido uma doença rara. O próprio garoto escolhera o nome. Ele ficou muito contente em receber o animal, pois via nele um amigo, um apoio naquele momento tão triste para ele. Ele então perguntou ao pai como era apoio em inglês, seu pai pesquisou no Google e disse-lhe:
Apoio é brace,filho, ou support. Porém, o garotinho achou mais bonito, brace. Seu lindo potro se chamaria Brace.
O menino várias vezes chorava de saudade da mãe abraçado ao potro, que sentindo a tristeza do garoto ficava quieto. Alguns destes momentos eles chegaram a dormir juntos na varanda, onde Brace ficava.
Eles também cavalgaram muito juntos pelo vilarejo onde Caio e o pai moravam.
Caio tinha dois portos seguros, seu pai Lucas e Brace.
Após a chegada do animal, a vida de Caio melhorou muito e ele voltou a sorrir, brincar, ser criança novamente.
Brace cresceu e tornou-se um majestoso cavalo.  Os dois cresceram e também a amizade, companheirismo deles só  fortaleceram.
A saudade não dói mais, mas quando ele sente muita falta da mãe ele pega seu retrato e fica abraçado com seu amigo até adormecerem.

domingo, 5 de maio de 2019

CONFLITOS


Olho para trás e a vontade é de parar.
Dar um stop no controle remoto por tempo indeterminado.
Sabe quando bate aquele arrependimento de coisas que fizemos e não valeram a pena?
Desejo de voltar no tempo e apagá-las.
E aquela dor no peito que dá quando vimos quem amamos  sofrer e nos sentimos inúteis por não saber o que fazer?
Às vezes tudo o que importa é tentar, continuar seguindo, apesar de tudo.
Meu coração anda aflito. Por que?
Acontecimentos em um futuro próximo me impedem de ver um futuro mais distante.
Não consigo sequer me imaginar daqui 05 ou 10 anos.
A descrença mesmo sem eu querer perturba meu ser.
Por que não creio, embora tenha motivos diários para crer?
Há tantas pessoas em situações bem piores do que a minha.
Te amo e queria tê-lo comigo, mas se o sentimento não é recíproco não tem como durar.
Insistir para quê?
Coração quer você; e a mente diz Não compensa.
Quero realizar coisas, mas adio devido a não visualização de um futuro longínquo.
Sonhos que não deveriam ser adiados, afinal, quem sabe como será o dia de amanhã?
Coração e mente em conflitos constantes. O que fazer?
Como disse no poema Vida uns anos atrás; será que estes conflitos nunca acabarão?
Estes que me fazem sentir aflita, insegura, egoísta, etc.
A solidão não ajuda a diminui-los, mas antes só do que sofrer de solidão mesmo acompanhada. Isso dói mais.
 Conflitos externos ou internos, infelizmente não sei qual mata mais hoje em dia.
Conflitos podem matar corpos, mas também adoecem almas.

sábado, 4 de maio de 2019

FAMILIA UNIDA PELO MAR



Em um dia de sol um garoto sai escondido de sua casa e perambulando pelo porto ele encontra um veleiro que descobre mais tarde estava escrito ATLAS. Então o menino resolve se esconder do dono do barco, e também de seus pais; das surras diárias, do medo constante de que possam fazer algo pior do que espancá-lo. Ele é um menino quieto, desconfiado, assustado, que nos seus oito anos de vida só tem um sonho; ser livre e estudar. Seus pais só vivem alcoolizados e sem tempo sóbrio, ou disposição para levá-lo a uma escola.
Escondido no barco ele percebe que o dono começou a navegar pelas águas calmas e acinzentadas daquele mar.
Um homem de barba serrada, touca  para tampar seu cabelo e proteger-se do frio cortante. Já no meio do mar viajando para a Suécia, ele se encontra com o garoto tremendo de frio no chão da cabine. Assustado o homem o acordou, fê-lo ir para a cama e o cobriu com vários cobertores, além de dar-lhe um chá quente para aquecê-lo de forma mais rápida.
Enrico estava assustado, temeroso de que aquele homem o levasse de volta para casa. Ele começou a chorar e implorar para que o senhor  não o levasse para casa, ou poderia morrer.
Sócrates emocionado consola o garoto, mas para não demonstrar  sua vulnerabilidade ele se esforça para não derramar lágrimas. No entanto, ele prometeu ao Enrico que nunca faria isto e os dois viajariam juntos.
O menino e Sócrates viajam pelo mundo e quando os pais deram falta dele e procuraram a polícia, o homem soube da procura e antes que o prendessem por acusação de sequestro, ou coisa pior ele pediu a guarda do garoto provando que ele queria e precisava tirar o menino das garras dos pais.
Sócrates pôs o garoto na escola e nas férias eles viajam de barco, enfrentando tempos bons e tempestades, e o garoto tem muitas histórias para contar aos amigos sobre tudo o que viu. Eles agora estão felizes sem o vazio e solidão que os rodeava.

DIA DIFÍCIL

 Hoje está tão difícil.  Só queria desaparecer, evaporar como fumaça, e parar de dar trabalho. E ao mesmo tempo eu me sinto tão egoísta.  Te...