Estou com medo e aflijo-me pelo medo de sofrer.
Estou tão só, mas não sai de mim o medo de amar, de me envolver.
De ti me afasto... Não quero me apegar e sair mais uma vez machucada, decepcionada com os homens, nem com o amor.
Tantas ilusões, “conversas fiadas” só para enrolar, brincar com sentimentos, usar e depois cair fora... Isso dói; deixa a gente brava; triste; e angustiada.
Morrerei eu encalhada?
Pergunta aqui dentro da alma que não se cala.
Antes morrer solitária do que me apaixonar e ficar magoada, com machucados que talvez nem cicatrizem.
Tenho medo de me apaixonar por quem não merece, e ferir-me mais uma vez.
A solidão e a carência faz-me apegar facilmente a você... Isso me causou já tantas desilusões, decepções.
Estou tão farta, amedrontada de acreditar em falsas promessas, em doces palavras e acontecer tudo de novo... Sofrer mais, me iludir mais.
Até quando enfrentar o medo é mesmo sadio?
Preservar-me é mais seguro do que encarar tudo de frente.
É bem menos dolorido... Mesmo se eu for tachada de covarde, pois o que já passei, só eu sei e senti.
Meu Deus... Será que conseguirei abrir de novo meu coração algum dia?
Poder abrir-me de novo para o amor, para a paixão… Sem ter o medo amargo de sofrer; sem ter que viver mais uma dura desilusão.
Não quero dar um adeus definitivo a paixão e viver só de solidão.
Quero voltar a amar e ver luzes coloridas, onde hoje só vejo escuridão.
Quero acreditar que o amor verdadeiro ainda existe e persistirá.
Quero um amor duradouro e bonito, mas sem me desfazer de minha essência, sem perder minha liberdade.
Amar; ser amada; ser feliz; e ser livre é mais do que único... É objetivo essencial.
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