Refletindo sobre o passado eu senti vergonha.
Vergonha do que uma carência pode nos levar a fazer.
Como diz Andre Massolini: "Carência é igual ir ao mercado com fome, qualquer coisa serve."
Eu me contentei com migalhas durante um longo tempo.
Achando que aquele era o cara, um príncipe, que seria para sempre.
Tudo ilusão!
Estou me fortalecendo e percebendo o que não aceitarei mais.
O mínimo é apenas o mínimo que o outro pode, ou quer me oferecer.
Só não posso achar que o mínimo que ele dá é o máximo que mereço.
Agora eu penso:
Por que devo ter vergonha de um passado que me faz ter consciência do que preciso, e quero pra mim?
Todos têm passado: bom, ou que nos traz uma lição.
É sobre que direção devo olhar.
Reconhecer nossos erros não é nem um pouco fácil.
É até doloroso.
Tanto que a maioria prefere fingir que nada aconteceu.
E realmente nada acontece.
Todos erramos. Não somos perfeitos, e é difícil entender isso.
A pessoa só muda a partir do reconhecimento das falhas e da busca por melhora.
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