segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

DESPEDIDA

 

despedida

Tristeza que não tem remédio.

Separação inevitável quando chega a hora de ir embora.

Lágrimas que caem, mesmo quando a vontade é segurar as emoções.

Abraços; beijos; pedidos de desculpa por alguma coisa que fizemos e o outro não gostou; declarações de amor e carinho a quem nos visitou...

É sempre assim... Em qualquer lugar no mundo.

Na chegada são sempre abraços e beijos; choros de bem-vindos, reencontros; alegria e sorrisos no ar, conversas para se atualizarem...

Tempo de visita é de conversas até tarde da noite, às vezes têm discussões; impaciência; desabafos; brincadeiras; gastos; “engolir sapos” para não ofender, ou magoar...

Receber visitas longas quase nunca é fácil, mas são tão esperadas... A expectativa  e felicidade de recebê-los é sempre grande.

A despedida é sempre dura... Há sempre o sentimento da perda, do medo de não vê-los mais... É tão difícil e triste!

Há a dor da saudade dos bons momentos passados na presença dessas... E a sensação de solidão; do vazio que fica, quando ficamos só nós de casa...

Há também sensação de alívio por voltarmos a nossa rotina normal... Não dá para ser hipócrita e negar.

E para quem foi... Ficará a sensação gostosa de estar em casa de novo quando chega a seu lar.

Por mais que tenha gostado de mudar de ares, de viajar, visitar quem ama... É como voltar à terra firme.

Despedidas... Por mais que não queiramos que aconteçam_ são necessárias para sabermos aproveitar o presente e sentirmos saudades depois que se forem.

É esperá-los para uma próxima visita, ou ir visitá-los... Deixando sempre a emoção dos reencontros.

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