Tristeza que não tem remédio.
Separação inevitável quando chega a hora de ir embora.
Lágrimas que caem, mesmo quando a vontade é segurar as emoções.
Abraços; beijos; pedidos de desculpa por alguma coisa que fizemos e o outro não gostou; declarações de amor e carinho a quem nos visitou...
É sempre assim... Em qualquer lugar no mundo.
Na chegada são sempre abraços e beijos; choros de bem-vindos, reencontros; alegria e sorrisos no ar, conversas para se atualizarem...
Tempo de visita é de conversas até tarde da noite, às vezes têm discussões; impaciência; desabafos; brincadeiras; gastos; “engolir sapos” para não ofender, ou magoar...
Receber visitas longas quase nunca é fácil, mas são tão esperadas... A expectativa e felicidade de recebê-los é sempre grande.
A despedida é sempre dura... Há sempre o sentimento da perda, do medo de não vê-los mais... É tão difícil e triste!
Há a dor da saudade dos bons momentos passados na presença dessas... E a sensação de solidão; do vazio que fica, quando ficamos só nós de casa...
Há também sensação de alívio por voltarmos a nossa rotina normal... Não dá para ser hipócrita e negar.
E para quem foi... Ficará a sensação gostosa de estar em casa de novo quando chega a seu lar.
Por mais que tenha gostado de mudar de ares, de viajar, visitar quem ama... É como voltar à terra firme.
Despedidas... Por mais que não queiramos que aconteçam_ são necessárias para sabermos aproveitar o presente e sentirmos saudades depois que se forem.
É esperá-los para uma próxima visita, ou ir visitá-los... Deixando sempre a emoção dos reencontros.
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