segunda-feira, 1 de abril de 2013

ONTEM E AGORA









ONTEM









 AGORA


Meu coração está aflito.
Meu interior anda tão agitado, nervoso.
Não durmo mais direito.
A carência está no limite... A verdade é que estou no limite.
Pergunto-me: O que fazer? Por que estou assim?
A raiva ontem se apossou de mim.
O stress provocado extrapolou e tirou-me do controle.
Até onde podemos ir quando a ira, o stress toma conta, mesmo que por segundos?
Às vezes tenho medo de mim, de minhas reações.
 Quem não tem medo de si mesmo às vezes?
Do que somos capazes quando estamos no extremo?
A vontade ontem era de esmurrá-lo até cansar e depois chorar até não restar nada aqui dentro.
Mas não havia tempo pra isso... O tempo corria muito rápido, eu precisava sair.
Se me arrependo?
Sim, mas pouco... Ele provocou.
O desânimo às vezes aparece, permanece e o desejo de ficar deitada também.
Se sou depressiva? Não sei dizer.
A vida é bela e não desistirei dela tão fácil, ainda amo viver.
A nossa vida é feita de fases.
Agora as obrigações me levantam como quem leva espetada para sair e fingir que nada de mais aconteceu.
Que vontade de gritar, sumir, xingar... Não devo! Não é justo!
Eles não merecem isso de mim.
Prefiro engolir até um dia não suportar mais e morrer entalada.

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