ONTEM
AGORA
Meu coração está aflito.
Meu interior anda tão agitado, nervoso.
Não durmo mais direito.
A carência está no limite... A verdade é que estou no
limite.
Pergunto-me: O que fazer? Por que estou assim?
A raiva ontem se apossou de mim.
O stress provocado extrapolou e tirou-me do controle.
Até onde podemos ir quando a ira, o stress toma conta, mesmo
que por segundos?
Às vezes tenho medo de mim, de minhas reações.
Quem não tem medo de
si mesmo às vezes?
Do que somos capazes quando estamos no extremo?
A vontade ontem era de esmurrá-lo até cansar e depois chorar
até não restar nada aqui dentro.
Mas não havia tempo pra isso... O tempo corria muito rápido,
eu precisava sair.
Se me arrependo?
Sim, mas pouco... Ele provocou.
O desânimo às vezes aparece, permanece e o desejo de ficar
deitada também.
Se sou depressiva? Não sei dizer.
A vida é bela e não desistirei dela tão fácil, ainda amo
viver.
A nossa vida é feita de fases.
Agora as obrigações me levantam como quem leva espetada para
sair e fingir que nada de mais aconteceu.
Que vontade de gritar, sumir, xingar... Não devo! Não é
justo!
Eles não merecem isso de mim.
Prefiro engolir até um dia não suportar mais e morrer
entalada.
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